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8 de novembro de 2018Aenean sodales
12 de dezembro de 2018O tratamento odontológico em pacientes com transtorno do espectro autista (TEA) é desafiador para o Cirurgião Dentista (CD).
Dificuldade na abordagem, comportamento repetitivo e limitado, recusa para responder alguns comandos são alguns dos desafios encontrados, e muitas crianças não recebem o tratamento odontológico devido ao medo e a falta de profissionais capacitados.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por dois grandes eixos: dificuldade de comunicação e interação social, e padrões de comportamento e interesses restritos e repetitivos (DSM-V).
O Centers for Disease Control and Prevention (CDCP), em 2010, apresentou uma taxa de prevalência de 1 em 59 crianças com transtorno do espectro do autismo em 2018, sendo no sexo masculino 🚹 uma prevalência de 4-5 vezes maior do que no sexo feminino.
A dificuldade no processamento sensorial é característica no autismo, com estudos indicando a presença de dificuldade no processamento sensorial em até 95% das crianças. Podendo apresentar uma super responsividade e isso influencia nos cuidados bucais, além de dificultar a cooperação durante o tratamento odontológico.
É fundamental que a criança com Autismo apresente sempre uma saúde bucal adequada e, para isso, é necessário que haja protocolos preventivos.
O cirurgião dentista deve ser capaz de realizar o tratamento de crianças autistas no consultório odontológico e utilizar técnicas de manejo comportamental como a história social prévia a consulta, ambiente sensorial adaptado, utilização de imagens e outras técnicas que podem viabilizar esse atendimento, diminuindo a indicação para anestesia geral.
O CD precisa estar inserido na equipe multidisciplinar!!!
Autismo é preciso conhecer para saber lidar!
#odontopediatriabrasil